No processo de preparação de uma bebida, os vinicultores novatos enfrentam muitos fatores negativos que levam à deterioração da bebida. É especialmente decepcionante quando tudo parece ter sido feito corretamente, mas durante o armazenamento a peça simplesmente começa a azedar.
Portanto, o enólogo deve conhecer os motivos pelos quais o vinho caseiro começa a carbonatar, e também ser capaz de prevenir ou corrigir tal situação.
Por que o vinho carbonata?
As razões pelas quais o vinho acabado acabou parecendo champanhe azedo, com gases, são as seguintes:
- A preparação simplesmente não fermentou.Pode parecer a um enólogo novato que o processo de fermentação está completo e o vinho está completamente pronto. Como resultado, as garrafas foram tampadas e armazenadas. Mas, na verdade, um processo chamado “fermentação silenciosa” ainda estava acontecendo lá. Antes de fechar as garrafas com rolhas, é necessário certificar-se de que o vinho está clarificado - isto significa que o processo de processamento está completo.
- O produto final é mal filtrado. Com isso, o sedimento com o fermento ainda em funcionamento vai para as garrafas, e aí o processo continua.
- Violação das condições de armazenamento. O regime de temperatura pode ter sido violado - a bebida deve ser armazenada em local fresco.
- A preparação é fortemente diluída com água no início da preparação. Como resultado, a bebida revelou baixos níveis de ácido e açúcar, condições para o desenvolvimento de bactérias e mofo.
- Quando armazenada em garrafas ou outros recipientes, forma-se uma camada de ar entre a bebida e a rolha, o que também conduz ao início da fermentação.
- A utilização de matérias-primas de baixa qualidade (frutas que caíram no chão, estragadas e podres, bem como frutas que ficaram muito tempo deitadas).
- Problemas com o selo d'água. Como resultado, as bolhas de ar não escapam, mas se acumulam na peça de trabalho.
O que fazer se o vinho caseiro estiver gaseificado
O vinho jovem está sujeito a fatores negativos que levam à sua deterioração e, por isso, requer atenção redobrada. O controle e a conformidade com a tecnologia devem estar em todas as etapas da produção. Caso contrário, é fácil acabar com vinho gaseificado estragado.
Mas existem maneiras de ajudar a corrigir isso:
- adicionar uma nova porção de suco com fermento para iniciar a refermentação da bebida;
- “melhoria” da peça de trabalho. Para isso, a bebida acidificada é misturada com vinho bom e “saudável”;
- filtração através de uma camada de tecido denso;
- destilação do mosto em fermentação em álcool;
- pasteurização em banho-maria por 20 minutos a uma temperatura não superior a +70 graus C. Mas tal bebida, protegida do azedamento, deve ser consumida imediatamente.
Como evitar que o problema ocorra?
Os produtores de vinho (especialmente os iniciantes) frequentemente enfrentam esse problema. O vinho caseiro pode ser afetado por diversas bactérias e mofo, o que leva ao azedamento do produto. A violação da proporção de ingredientes e dos requisitos da receita também levará à deterioração da bebida.
Para evitar que isso aconteça, é imprescindível seguir tecnologias de cozimento comprovadas e tomar medidas preventivas:
- antes de começar a cozinhar é necessário lavar bem, ou melhor ainda, pasteurizar todos os utensílios e recipientes utilizados;
- certifique-se de manter a proporção de suco, água e açúcar - o mosto não deve ficar muito liquefeito;
- excluir o contato direto da peça com o ar, minimizar o espaço de ar entre o vinho e a rolha;
- observar o regime de temperatura durante o armazenamento e fermentação da bebida;
- Guarde a bebida apenas em ambientes com condições adequadas (seco, escuro e fresco). A temperatura ideal é de +13 graus C;
- coar bem o produto, evitando que sedimentos entrem nas garrafas;
- Certifique-se de usar um tubo de saída de gás durante a fase de fermentação do mosto.